cinema sob uma perspectiva contra-hegemônica

Documentário que revela o outro lado das feiras livres chega aos cinemas em 27 de março

Em Todo Dia é Dia de Feira, Silvia Fraiha acompanha as vidas de quatro feirantes e examina a desigualdade social por trás de uma tradição ameaçada

Barracas coloridas por flores e frutas. O aroma forte dos pasteis e dos mais variados temperos. Homens e mulheres que não poupam o gogó para vender suas mercadorias. As feiras livres são uma instituição nacional, mas pouca gente enxerga as histórias por trás da mais popular forma de comércio no país.

Apaixonada pelas feiras de seu Rio de Janeiro natal desde a infância, a cineasta Silvia Fraiha decidiu contar estas histórias, transformando pessoas que eram “coadjuvantes” que encontrava uma vez por semana em protagonistas de um documentário. Todo Dia é Dia de Feira, com estreia prevista para dia 27 de março, dá voz a Arnaldo, Luiz, Fernando e Cristina, feirantes profissionais, com distribuição da California Filmes.

Narrado em primeira pessoa pela diretora, que considera o filme um projeto muito pessoal, o documentário passeia pelos bastidores das feiras livres, registrando os corredores coloridos – e barulhentos – de um espaço de convivência cada vez mais ameaçado. Tanto pela falta de compromisso das autoridades quanto pela concorrência massiva dos supermercados. 

Enquanto mostra como o contato de anos transformou muitos clientes e feirantes em amigos, Silvia examina as rotinas de seus personagens principais: visita suas casas nas comunidades do Rio, conversa com suas famílias e conta suas trajetórias. No processo, encontra histórias de luta, dificuldades e episódios dolorosos, mas descobre uma gente forte que nunca se permitiu perder a alegria e a vontade de vencer.

Pequeno retrato do cotidiano de mais de 8 mil famílias, Todo Dia é Dia de Feira traça um mapa da desigualdade social na segunda maior cidade do país.

SINOPSE
Todo Dia é Dia de Feira acompanha o cotidiano de Arnaldo, Luiz, Fernando e Cristina, feirantes profissionais, que ao contar suas histórias, revelam os agitados bastidores de uma tradição ameaçada e a dura realidade da desigualdade social para mais de 8 mil famílias do Rio de Janeiro.

SOBRE A CINEASTA

Carioca da gema, além de uma longa carreira como produtora executiva, Silvia Fraiha foi codiretora dos documentários: Rio de Cinemas, sobre a história das salas de cinema na Cidade Maravilhosa, e Virando Bicho, que acompanha jovens de diferentes classes sociais que tentam entrar na faculdade. Todo Dia é Dia de Feira, onde também assina o roteiro e a produção executiva, é seu primeiro trabalho solo como diretora.

ELENCO

Jose Arnaldo Barros daSilva
Luiz Fernando deCarvalho
Luiz Regoto
Ormeli Cristina deNascimento Silva
Bianca diMarino Tagliari Sirotsky

FICHA TÉCNICA

Direção, roteiro e produção: Silvia Fraiha
Fotografia: Léo Vasconcellos
Montagem: Clarice Mittelman, Andressa Santos e Marcos Lé
Trilha Sonora: Milton Guedes e Rudah Guedes
Supervisão, Mixagem e Edição de Som: Breno Poubel
Edição de Som: Breno Poubel e Beethoven Marques

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