cinema sob uma perspectiva contra-hegemônica

MUBI anuncia data da estreia mundial do premiado documentário Grand Theft Hamlet, confira o trailer

Dirigido e escrito pela dupla Pinny Grylls e Sam Crane, o longa-metragem chega com exclusividade à plataforma em 21 de fevereiro

Distribuidora global, serviço de streaming e produtora, a MUBI estreia o documentário premiado e sucesso de festivais Grand Theft HamletO filme chega com exclusividade à plataforma, em todo o mundo, no dia 21 de fevereiro – depois dos lançamentos nos cinemas do Reino Unido e Estados Unidos.

O filme venceu dois British Independent Film Awards, nas categorias Melhor Diretor Estreante – Documentário (premiação para os diretores Pinny Grylls e Sam Crane) e o Raindance Maverick Award, que celebra cineastas ousados, criativos e inovadores.

Também foi indicado na categoria Documentário do Ano, no London Critics’ Circle Film Awards 2025, que anunciará os vencedores em 2 de fevereiro.

Grand Theft Hamlet conta a história de dois atores desempregados que tentam a tarefa aparentemente impossível de montar uma produção completa de Hamlet, de William Shakespeare, no mundo impiedoso e imprevisível de Grand Theft Auto, filmado inteiramente dentro do jogo.

SINOPSE

Janeiro de 2021. O Reino Unido está em seu terceiro lockdown e todos os espaços de entretenimento permanecem fechados. Para os atores de teatro Sam Crane e Mark Oosterveen, o futuro parece sombrio. À medida que a pandemia se arrasta, Mark — solteiro e sem filhos — se sente cada vez mais isolado socialmente, enquanto Sam entra em pânico sobre como vai sustentar sua jovem família. Eles passam os dias no mundo digital online de Grand Theft Auto e, ao se depararem com um teatro dentro do jogo, têm uma ideia: montar uma produção completa de Hamlet dentro do game.

A esposa de Sam, a documentarista Pinny, entra no jogo também, como um avatar de cineasta, para registrar a jornada deles. O filme acompanha a aventura ridícula, hilária e comovente da dupla enquanto enfrentam jogadores violentos (griefers) e descobrem verdades surpreendentes sobre a vida, a amizade e o poder duradouro de Shakespeare.

SOBRE OS CINEASTAS

Em 2024, Pinny Grylls venceu o BFI Chanel Filmmaker Award por seu longa-metragem de estreia, Grand Theft Hamlet, codirigido com seu parceiro Sam Crane. O documentário, filmado inteiramente dentro do jogo Grand Theft Auto, ganhou o SXSW Jury Award de Melhor Documentário, dois prêmios BIFA e está na pré-seleção para um BAFTA. O BFI está apoiando seu segundo longa-metragem, Hear My Voice, sobre um garoto que aspira ser cantor de ópera e sua relação com seu pai surdo. 

Seu primeiro curta-metragem documental, Peter and Ben, estreou no IDFA e recebeu prêmios nos festivais de Aspen, LSFF e SXSW. Ela também produziu curtas-documentários para o Channel 4, BBC, The Guardian, National Theatre e Royal Opera House. Pinny, que é surda/deficiente auditiva, mora em Hackney, no leste de Londres.

Sam Crane é cineasta, artista de vídeo e ator premiado. Seu curta-metragem em machinima We Are Such Stuff As Dreams Are Made On ganhou o Critics Choice no Milan Machinima Festival, Melhor Vídeo de Arte no Athens Digital Arts Festival, foi finalista do Lumen Prize e pré-selecionado para o Aesthetica Art Prize. Sua produção Hamlet in GTA recebeu o The Stage Award for Innovation.

Como ator, Sam foi aclamado pela crítica por suas performances no National Theatre, Shakespeare’s Globe, no West End e na Broadway, colaborando com alguns dos artistas teatrais mais celebrados e influentes do mundo, como Sir Mark Rylance, Katie Mitchell e Robert Icke.

Sam também é um prolífico ator de cinema e televisão, aparecendo em diversas produções amadas e de sucesso nos últimos anos, como Napoleão (Apple), The Crown (Netflix), Transatlantic (Netflix), Van Der Valk (PBS), The Trial of Christine Keeler (BBC), COBRA (Sky), Poldark (BBC), Endeavour (ITV) e Call The Midwife (BBC). Recentemente, concluiu as gravações de The Deal, uma série dramática de seis episódios para Arte/Les Films Pelleas sobre o Acordo Nuclear do Irã.

Sam é candidato ao doutorado na School of Arts and Creative Technologies da Universidade de York, conduzindo pesquisas autoetnográficas sobre práticas de performance em espaços reais e digitais.